
Combate à Dengue
Agentes Encontram Larvas do Mosquito da Dengue em Ocos e Frestas de Troncos
Agentes de combate a endemias estão vistoriando árvores na região do Centro Cívico, à caça de larvas do mosquito transmissor da dengue e do vírus da febre zika. Eles procurar frestas e ocos nos troncos, que podem acumular água da chuva e assim favorecer a reprodução do inseto, pois é em ambientes úmidos que a fêmea fecundada põe seus ovos. “Temos encontrado focos em diversas árvores. Por isso queremos avaliar todas elas, demarcá-las para visitas posteriores e eliminar os locais problemáticos”, informou o chefe da Vigilância em Saúde, Fábio Barzon.
Recentemente o setor realizou uma série de ações motivadas contra o Aedes aegypti, orientadas pela Secretaria de Estado da Saúde. Em Umuarama, o local definido para o combate ao mosquito foi o Cemitério Municipal, reunindo servidores das secretarias municipais de Saúde, Agricultura e Meio Ambiente e da Administração de Cemitérios e Serviços Funerários (Acesf). Os agentes eliminaram diversos criadouros do mosquito, aplicaram larvicida em locais fixos (que não podem ser eliminados) e realizaram ainda buscas em ocos de troncos.
“Vários focos de larvas foram recolhidos para análises nas árvores próximas da Prefeitura e do Centro Cultural Vera Schubert. A fiscalização dos troncos passa a ser rotineira em Umuarama, depois que os agentes passaram por treinamento e também porque tem sido muito comum encontrar larvas nesses locais. O combate ao mosquito da dengue precisa ser contínuo, persistente e em todas as frentes, eliminando ou tratando com larvicida todos os locais onde o mosquito pode por ovos”, reforçou Barzon.
Mas o sucesso nesse trabalho também depende do apoio da comunidade. Conforme o secretário municipal de Saúde, Luiz Alberto Haiduk, é importante a parceria entre as secretarias para unir forças contra o mosquito da dengue, mas os moradores precisam fazer a sua parte. “Nessa luta, nossas equipes estão eliminando focos do mosquito até em árvores. A comunidade precisa fazer a sua parte e manter limpos quintais e lotes vazios. Além dos quatro tipos de dengue, o Aedes aegypti também transmite a febre chikungunya e o zika vírus, que vem causando um grande temor à população”, acrescentou.
Terrenos
Um cuidado especial é necessário com os terrenos baldios, lotes sem construção e vazios urbanos. Além do mato alto, ainda mais com o calor e as chuvas constantes dos últimos dias, muito lixo tem sido jogado por vizinhos em datas vazias. Em meio aos detritos, muitos objetos e embalagens vazias acumulam água e se tornam propícios para a proliferação do mosquito. A responsabilidade pela limpeza é do proprietário. Mas, por questão de bom senso, a comunidade também pode agir, seja eliminando os criadouros ou mesmo denunciando a situação.
O setor de posturas da Prefeitura, responsável pela situação dos terrenos, multou os proprietários de 1.606 imóveis até o início de dezembro deste ano, por conta do mato alto e de sujeira nos terrenos sem edificações. Em 688 deles já foi realizada limpeza, através de uma empresa contratada pelo município. O trabalho vai continuar e deve ser intensificado a partir do início de 2016. Os donos desses terrenos são notificados (a multa é de R$ 441,44) e ainda têm que arcar com os custos da roçada (R$ 0,97 o metro quadrado).
Após o aviso da notificação, o proprietário tem 7 dias para limpar o terreno e solicitar o cancelamento da multa. Se não proceder desta maneira, após 20 dias a prefeitura já pode realizar a limpeza e a cobrança será lançada no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) do exercício seguinte.
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